Fim do presidencialismo e a volta do financiamento da campanha eleitoral por empresas privadas
Acompanhando o noticiário nacional, vejo que dois temas muito importantes para o Brasil, deverão entrar na agenda de discussões nacionais neste ano de 2025, em Brasília.
A volta do financiamento das campanhas eleitorais por empresas privadas tem chances. Isto porque o financiamento de campanhas com dinheiro público não tem tido boa avaliação por parte da população brasileira.
O problema é encontrar formas de não deixar que o financiamento privado desiquilibre economicamente as campanhas.
O segundo tema é o fim do presidencialismo, inserindo um sistema de semipresidencialismo, onde haveria divisão de poderes centrais entre o presidente e um primeiro ministro.
A ideia tem adeptos no Supremo Tribunal Federal (STF), no Congresso Nacional e na lista de lideranças nacionais, como o ex-presidente Michel Temer.
A questão poderá emperrar na divisão de poderes, mas segundo especialistas, um dos motivos para este tal de presidencialismo é a atual situação das tais emendas impositivas. Seria uma forma de rediscutir os poderes.
Não se fala, por ora, em parlamentarismo como forma de governo. Mas, se fala sim, em aumento de mandatos do executivo para 5 ou 6 anos.
Há quem defenda que as mudanças tenham efeito já a partir de 2026.
