Resultado apresentado revela a história do “copo meio cheio” ou copo “meio vazio”
Li o que foi divulgado a respeito de uma pesquisa sobre a aprovação do governo Jorginho Mello (PL). Discordo dos que dizem que o governo tem 75% de aprovação.
Para chegar a este número, que seria maravilhoso para o governo, certamente que foram acrescentados ao Ótimo e ao Bom, o regular. Isto seria o “copo meio cheio”. Por outro lado, o pessoal que discorda, vê somados ao Ótimo e ao Bom, o regular, a história do “copo meio vazio”.
No meu entender, nenhuma das duas somas está correta.
Jorginho, no geral, não tem 75% de aprovação. Se pensarmos na região Meio-Oeste, onde Caçador está inserida, acho que aprovação de Jorginho Mello chega no máximo a 50%. A população torce o nariz por vários motivos, principalmente rodovias, mas tem outros motivos como escolas, hospitais e outros tantos, várias vezes prometidas e ainda não cumpridas. O Universidade Gratuita ainda não é nem sombra do que se pretendia.
Pelo que se conhece da arrecadação do governo e mais empréstimos, parece lógico que o governador procurou “fazer caixa” nestes dois primeiros anos de governo e a expectativa é de que nos dois anos finais, as obras saiam do papel.
Do outro lado, pensando politicamente, embora existam tentativas (por parte do governador) de unir Jorginho com João Rodrigues (PSD), é um projeto muito difícil de concretizar. João está embalado pela reeleição em Chapecó e tem conquistado apoios importantes nos campos políticos e empresarial.
A questão será ver o que acontecerá com os partidos que tentam se equilibrar no centro desta disputa, como o MDB, que há muito tempo não sabe o que é ser oposição e este em todos os governos, deste o primeiro governo de Luiz Henrique da Silveira.
O que farão o União Brasil, o Progressistas e outros mais?
E mais: os dois são bolsonaristas (Jorginho e João Rodrigues). Para onde penderá Bolsonaro? Ou nem vem à Santa Catarina na campanha?