

Os reflexos da federação União Progressista na região de Caçador
Em alguns municípios há problemas quase insuperáveis
A União Progressista, federação que envolve o PP e o União Brasil, por mais que pareça unida no plano nacional, tem lá seus problemas, que aprofundam em vários municípios, como na região de Caçador.
Por exemplo: em Rio das Antas, os dois partidos que se unem em uma federação, tem posições antagônicas. Paloma Dias (União Brasil) faz parte do grupo de oposição e Marcus Cherobin (PP), é defensor da prefeita Gil de Moraes (PL).
Não há indicativos de uma união dos dois vereadores e o tempo dirá como é que vai ficar.
Em Caçador há uma situação inusitada. O vereador Rubiano Schmitz (PP) estaria sendo expulso do partido, depois de uma refrega com o vice-prefeito, que é do PP. Se for expulso ou se resolver sair por conta própria, o União Brasil deve comandar a federação, com seus dois vereadores (Cleyton e Marquinhos). Tomando posições independentes em relação ao governo do qual o PP faz parte, Rubiano poderá ficar no partido e algumas pessoas acham que deseja sair candidato a deputado estadual; o presidente do União Brasil, Moacir D’Agostini, também está de olho na possibilidade de concorrer à Alesc. Será que haveria acordo, ou a federação teria dois candidatos a deputado estadual em Caçador?
Em Lebon Régis e em Timbó Grande, a lógica indica que não haveriam grandes problemas.
Nos municípios onde não tem vereadores, prefeito ou vice, a situação tende a se assentar no decorrer do período que antecede as eleições de 2026, com uma ação mais direta dos dirigentes estaduais para que haja o entendimento.
Com relação à direção estadual, tudo indica que Leodegar Tiscoski (PP) e o deputado federal Fábio Schiochet (União Brasil), farão um comando compartilhado.