política

Cenário político para as eleições de 2026 em SC

Sobram especulações e dúvidas para o governo e para o senado

Confiram o panorama atualizado sobre o cenário eleitoral em Santa Catarina para 2026, com foco nas disputas ao Governo do Estado e ao Senado:

Principais pré-candidatos

Pesquisa da Neokemp, divulgada em junho de 2025, apresenta os seguintes cenários:

  1. Jorginho Mello (PL) – atual governador e candidato à reeleição, lidera com cerca de 39 % das intenções de voto, podendo chegar a 42 % em cenários ajustados.
  2. João Rodrigues (PSD) – prefeito de Chapecó, consolida segunda posição com cerca de 20–29 % das intenções.
  3. Décio Lima (PT) – ex-prefeito de Blumenau e presidente do Sebrae Nacional, aparece com 10–12 %.
  4. Antídio Lunelli (MDB) – deputado estadual, oscila entre 3 % a 5 % nas sondagens.
  5. Afrânio Boppré (PSOL) – pré-candidato lançado como opção de esquerda, embora com presença menor nos levantamentos.

Indecisão e rejeição

  • Entre 14 % a 28 % dos eleitores estão indecisos ou declaram voto em branco/nulo, pouco abaixo da diferença entre os dois principais nomes.
  • Rejeição: Décio Lima lidera (43 %), seguida por Mello (≈19 %), Lunelli e Rodrigues variando entre 11–13 %

💡 Apesar da liderança de Jorginho Mello, o cenário permanece aberto, com potencial de disputa acirrada em segundo turno dependendo da evolução do eleitorado indeciso.

Eleição para o Senado Federal

Santa Catarina terá duas vagas em disputa em 2026, atualmente ocupadas por Esperidião Amin (PP) e Ivete da Silveira (MDB).

Possíveis pré-candidatos

  • Caroline de Toni (PL) lidera intenções de voto segundo pesquisa Neokemp (≈18 %), tecnicamente empatada com Esperidião Amin (≈16 %) e Décio Lima (PT) (≈15 %).
  • Também pontuam Júlia Zanatta (PL), Antídio Lunelli (MDB), e Adriano Silva (Novo), ainda que com menor expressividade.

Controvérsia de Carlos Bolsonaro (PL)

  • Há forte movimento interno no PL para que Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro, dispute uma das vagas por Santa Catarina, aproveitando o recall eleitoral no estado, onde Jair Bolsonaro obteve cerca de 69 % dos votos válidos em 2022.
  • Isso gerou desgaste político: aliados da direita em SC criticam a possibilidade de um “curral eleitoral familiar” e consideram prejudicial a legitimidade de lideranças locais como Caroline de Toni e Júlia Zanatta.

🔍 Resumo Comparativo

DisputaPrincipais nomesSituação atualObservações
Governo (SC)Jorginho Mello (PL), João Rodrigues (PSD), Décio Lima (PT), Lunelli (MDB), Boppré (PSOL)Mello lidera com folga; eleição ainda indefinidaGrande parcela de indecisos e fragmentação da esquerda
Senado (2 vagas)Caroline de Toni (PL), Esperidião Amin (PP), Décio Lima (PT), Júlia Zanatta (PL), Carlos Bolsonaro (PL)Disputa aberta com esticões internos no PLTensão entre base catarinense e imposição do clã Bolsonaro

🧭 O que observar daqui em diante

  • Como a cúpula do PL nacional costurará suas indicações em SC, especialmente com a possível entrada de Carlos Bolsonaro.
  • Evolução da rejeição e do eleitorado indeciso, especialmente se surgirem outras candidaturas à esquerda ou ao centro.
  • Movimento de alianças com partidos como PSD, MDB, Novo e até forças progressistas.
  • Eventos de pré-lançamentos, convenções partidárias e pesquisas posteriores — particularmente em 2025 e início de 2026.

Fonte: Diversas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *