Vereadores e PM flagram doação de cestas básicas em troca de filiação partidária em Timbó Grande

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Prefeito e secretário de esportes se defendem das acusações e apuram fatos

Três vereadores de Timbó Grande — Dinilson Ferreira, Daniel Hoffmann de Souza e Repórter — afirmam ter flagrado, nesta quarta-feira, 13, a doação de cestas básicas em troca de filiação partidária dentro de uma repartição pública.

Segundo eles, a denúncia chegou ao conhecimento do grupo, que comunicou imediatamente o Ministério Público de Santa Cecília. Conforme relataram, a orientação foi de que o flagrante fosse acompanhado pela Polícia Militar. No local — o Departamento de Esportes — teriam sido encontradas cestas básicas destinadas à doação e fichas de filiação partidária.

Os vereadores disseram que agiram no exercício da função fiscalizadora do Legislativo e que aguardam manifestação do Ministério Público, que poderá instaurar procedimento para apuração e eventual denúncia à Justiça.

Defesa do prefeito

O prefeito Ari Galeski afirmou que tomou conhecimento do caso e instaurou procedimento administrativo para apurar responsabilidades. Ele nega que haja uso de recursos públicos na aquisição das cestas básicas, explicando que os alimentos foram arrecadados em um campeonato esportivo, com doações de atletas, e que seriam destinados a famílias em situação de vulnerabilidade.

Galeski disse ainda que as fichas de filiação estavam guardadas em uma gaveta e que “alguém espalhou sobre a mesa” para tentar criar uma associação entre os fatos. O prefeito solicitou à Câmara de Vereadores e ao comando da Polícia Militar cópias de mandados judiciais que justificassem a entrada dos vereadores e da PM na repartição pública, questionando possível abuso de poder ou de autoridade.

Posição da Secretaria de Esportes

O secretário de Esportes, Cleiton Fernandes, declarou que responsabilizará criminalmente os envolvidos no que chamou de “palhaçada”, caso não existam documentos que embasem a ação. Ele disse aguardar respostas formais da Câmara e da Polícia.

Caso as denúncias sejam confirmadas, a prática pode configurar crime para quem realizou ou determinou o ato, bem como para superiores hierárquicos que, cientes da situação, tenham se omitido.

Confira o vídeo:

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