O cenário eleitoral em Lebon Régis

Poucas mudanças nos últimos meses e um cenário com pelo menos 3 candidaturas a prefeito

Se formos fazer uma leitura do cenário eleitoral de Lebon Régis nos últimos meses, pode-se concluir que pouca coisa mudou. De concreto mesmo: a criação do Podemos, a mudança do comando do PSD e a pré-candidatura do ex-vereador e ex-secretário, Maurício Pinheiro.

Mas, até mesmo estas “novidades”, tem lá os “senãos”.

O Podemos em SC mudou o comando para a deputada estadual Paulinha, que estava com os dois pés no PSD (seu marido se filiou ao partido). Paulinha está agindo em todo o estado, para deixar o partido com lideranças que a apoiaram nas eleições de 2022 e em Lebon Régis, quem a apoiou foi o ex-vereador e ex-candidato a prefeito, Duda Zanotto. Ele tem um acordo no fio do bigode com Marcelo Spautz (Progressistas), no qual um deles (conforme critérios que eles mesmo definiram) será candidato a prefeito e o outro, vice.

O PSD se cansou com o fato de algumas lideranças não terem preparado o partido para um crescimento e está mudando comandos. Em Lebon Régis, o partido foi parar nas mãos de lideranças aliadas ao prefeito Douglas Mello (PDT), que já definiu o pré-candidato à sua sucessão. Trata-se do ex-secretário Juliano Perego (MDB). Douglas e seu time tem feito de tudo para Juliano cair no gosto popular, somando a seu favor o trabalho das lideranças de situação e a inércia dos concorrentes.

Quanto a Maurício Pinheiro, não se discute suas qualidades técnicas, tampouco seu trabalho e sua lealdade aos projetos do governador Jorginho Mello. É um pré-candidato que estuda o cenário, faz política e aguarda tanto a formação de uma coligação e o “vamo que vamo” do governador. Andei por lá e ouvi que são poucas as chances de uma articulação para ser candidato a vice de alguém e nem sei se ser vice lhe interessa.

O grande problema que algumas lideranças enfrentam por lá, é falta de carisma. Carisma não se compra e não se aprende; é um dom. Quem não tem carisma, o máximo que consegue é ser simpático, mas como se diz no popular “não arrasta multidões”.

Lá como nos demais municípios, todo mundo tem pesquisa e somente os dados favoráveis para cada pré-candidatura têm sido divulgado no boca-a-boca. Pesquisas não mentem, mas o que se divulga, não tem lá grandes possibilidades de estar próximo da realidade.

Mas, então para que servem?

Se bem feitas, servem para a definição de estratégias.

Foto: Divulgação/Redes Sociais