Cobalchini encaminhou um documento onde pede, entre outras cosias, quais medidas emergenciais estão sendo avaliadas
O deputado Valdir Cobalchini (MDB) foi recebido nesta sexta-feira, 1º, pelo vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, quando tratou de medidas para as empresas atingidas pelas taxas impostas pelo governo americano.


Cobalchini encaminhou um documento onde pede, entre outras cosias, quais medidas emergenciais estão sendo avaliadas para mitigar os efeitos diretos das tarifas e se há previsão de programas de apoio, linhas de crédito ou incentivos fiscais específicos para empresas impactadas.
Entre as sugestões apresentadas ao vice-presidente estão a devolução de créditos gerados pela exportação; concessão de créditos subsidiados; programa de manutenção de empregos; absorver por um período a folha de pagamento; buscar alternativas de mercados externos em substituição aos EUA; e adotar algo como na pandemia ou na tragédia do Rio Grande do Sul.
Ele também buscou explicações do Ministério, principalmente no setor da madeira onde não está muito claro o que será ou não taxado. “Mesmo dentro do ministério, isso não está claro, por isso na segunda-feira estarei de volta com os técnicos para saber realmente o que será taxado e o que será isento”, explicou Cobalchini.
O deputado foi informado ainda que até quarta-feira o Governo Federal vai anunciar quais medidas serão adotadas para “socorrer” a indústria nacional atingida pelo tarifaço. “O vice-presidente disse que a diplomacia brasileira continua trabalhando para buscar reduzir as tacas com os americanos, mas que as coisas não estão ainda muito claras”, informou Cobalchini.
“Vou continua em Brasília, acompanhando diariamente esta questão porque sei como essa taxação atinge a indústria e os empregos em Santa Catarina”, argumentou o deputado, concluindo que defende a busca de uma solução através do diálogo entre os países. “Chega de radicalismo, o Brasil não suporta mais isso”, finalizou.