Advogados de Selmir Bodanese ingressaram com recurso e ação será julgada por 7 juízes
Não é verdadeira a “informação” de que a Ação de Investigação da Justiça Eleitoral (AIJE) que pede a cassação de mandato da prefeita Gil de Moraes, do vice Sadi Zili e do vereador Marcus Cherobin, está arquivada. O que se observa é que “confundiram” improcedência com arquivamento.
A ação foi julgada improcedente pelo juízo da 6ª Zona da Justiça Eleitoral com sede em Caçador, porém cabem vários recursos.
Os advogados de Selmir Bodanese, ingressaram com um recurso contra a decisão da Justiça Eleitoral de Caçador, no Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE), em Florianópolis, dentro do prazo legal de 3 dias, e o mesmo já tramita na segunda instância da Justiça Eleitoral, onde será julgado por 7 juízes eleitorais.
“Nós respeitamos a decisão do juiz eleitoral de Caçador, mas discordamos frontalmente de sua decisão de julgar a AIJE improcedente, segundo ele, por não haverem provas robustas. Pensamos o oposto, pois no nosso entendimento, sobram provas robustas e contundentes, como prints de conversas em redes sociais e grupos, áudios e vídeos, dentre outras. Por isso ingressamos com o recurso onde vamos provar aos juízes, que existem sim, provas robustas de que houve os crimes elencados na petição inicial e que estas provas foram apresentadas na Polícia Civil por ocasião do inquérito e também estão presentes no processo”, destacam.
“Como afirmam nossos representantes no processo, nós não concordamos com a sentença do magistrado que julgou a ação improcedente. Respeitamos, repita-se, mas não concordamos e ingressamos com o recurso clamando por justiça, porque as provas robustas estão todas presentes na AIJE, cujo recurso tempestivo tramita na Justiça Eleitoral em Florianópolis”, reafirmou Selmir Bodanese.
A expectativa é que a AIJE seja julgada em um prazo de 90 dias no TRE/SC e este é o primeiro recurso, cabendo outros, inclusive em instâncias superiores.