Saulo Sperotto começa pensar no futuro político

Entre as decisões estratégicas, estaria a troca de partido político

Desde a última semana conversei com diversas lideranças políticas de Caçador, da região e de Florianópolis, sobre o futuro político de alguns líderes em relação às eleições de 2026.

E nestas conversas, toda vez, surgia o nome do ex-prefeito de Caçador, Saulo Sperotto, ainda no PSDB.

Pelo que ouvi, parece claro que Saulo não continuará no PSDB e teria várias alternativas, sendo as mais prováveis o ingresso no PL de governador Jorginho Mello ou no PSD daquele que deverá ser o principal adversário do governador, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, que já declarou que será candidato a governador em 2026.

Pensando em Caçador e região, os mesmos sendo adversários – o que bem provável – embora sejam defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro, provocam uma tomada de decisão por parte de Saulo, pois se estiver com um, será adversário do outro. Isso pode ocorrer, mesmo se Saulo ainda optar por ficar no PSDB ou outro partido menor.

No PL, é possível que tenha a concorrência regional para deputado estadual com o deputado Berlanda, o ainda prefeito de Videira, Dorival Borga e o Dr. Jorge, que foi vice-prefeito e vereador de Videira, candidato a deputado estadual e que já mandou avisar que concorrerá novamente.

No PSD terá a concorrência de Sílvio Zancanaro, ex-prefeito de Campos Novos e que chegou a assumir como deputado estadual e, ainda, um nome de Caçador, que hoje seria o ainda vereador Jean Ribeiro. Porém, em Caçador, devem surgiu outras candidaturas.

Tanto no PL como no PSD e outros partido, mais nomes podem surgir em Caçador e região, como do ainda prefeito de Lebon Régis, Douglas Mello (PDT).

O que Saulo não quer, é fazer uma votação expressiva como fez na última eleição (mais de 28 mil votos) e ficar suplente, praticamente sem possibilidade de assumir na Alesc, onde existem pelo menos sete deputados como menos votos que ele.

No PL, finalmente, Saulo poderá assumir uma função no governo de Jorginho, que ajude a regionalizar seu nome e aumente suas chances de sucesso nas eleições de 2026.

Dependendo do destino do MDB, que ingressará mais forte no governo de Jorginho, mas que Cobalchini não quer atrelamento com 2026, pode ser que os projetos de Saulo e Cobalchini sejam convergentes e possa ser pregado novamente o tal do “voto por Caçador”.

O tal do “voto por Caçador”, salvo melhor juízo, coloca na geladeira as pretensões do ainda vereador Márcio JF e inibe a entrada de João Cobalchini, filho de Valdir Cobalchini, como candidato a deputado estadual, em Caçador. João ainda não disse, pelo menos que eu saiba, mas todo mundo na Capital e nos meios políticos diz que ele será candidato à Alesc.

Bem, ainda temos muito tempo para as definições, onde tudo pode acontecer, inclusive nada.