Enquanto o caldeirão ferve na Capital por conta do ingresso do MDB no governo, em Timbó Grande, partido receberá o prefeito Ari Galeski
O PL do governador Jorginho Mello está em ebulição em Florianópolis por conta do ingresso no MDB no governo, assumindo de vez três secretarias, mais Epagri, Cidasc e Fesporte. Embora esteja claro que o governador impõe suas vontades políticas ao partido e alguns aliados, o ingresso de emedebistas não ocorre por unanimidade.
Segundo o SC em Pauta, a deputada federal Júlia Zanatta (PL) não está poupando ninguém. Em entrevista no Sul do estado, mais uma vez criticou a adesão do MDB ao governo Jorginho Mello (PL), sem consultar as bases liberais.
Para Júlia, o governo se tornou um “levanta defunto” e apontou nomes como Paulinho Bornhausen, Luiz Fernando Vampiro e João Paulo Kleinubing, os quais, segundo ela, foram derrotados nas urnas e agora estão no governo. Júlia também criticou a nomeação do novo presidente da Fesporte, Vinicius Bion, indicado pelo deputado estadual Fernando Krelling (MDB).
A parlamentar bolsonarista teve acesso a algumas informações que levam a uma sociedade de Bion com advogados que seriam militantes do Partido dos Trabalhadores, inclusive divulgou uma matéria em um site onde ele assinou uma carta em defesa da então presidente Dilma Rousseff (PT).
Enquanto isto, em Timbó Grande, aparentemente a paz foi selada e o PL vai receber a filiação do prefeito Ari Galeski. Nenhuma novidade sobre isto, porque o governador impôs tal condição a qualquer custo político local, arriscando perder parte das lideranças liberais.
Mas as saídas, sobre as quais até comentei aqui neste espaço, não acontecerão, salvo algum caso raro.
É que a assessora do gabinete de Jorginho, Adriane Biava, passou pelo menos dois dias em Timbó Granda aparando arestas e conseguiu eliminar os principais focos de resistência.
Assim, os dois vereadores, Dinilson e Jussara, continuam no PL, sendo que Dinilson será o presidente. Não há dúvidas de que o prefeito dará as cartas.
A informação que vazou é que o PL, pelo sim, pelo não, pediu ao prefeito Ari, a destinação de uma secretaria. Afinal, em curto prazo, o PL será o partido do prefeito.
Dizem nas ruas, que engolir seco é difícil. Tem que ter pelo menos um café!