Servidores de Rio das Antas denunciam perseguição e humilhação por parte da administração municipal

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Ações arbitrárias contra servidores causam constrangimento e vão contra a prestação de bons serviços

Um grupo de servidores públicos municipais de Rio das Antas está denunciando atos de perseguição e humilhação perpetrados pela administração municipal com ações arbitrárias contra servidores, causando constrangimentos e agindo com sentido contrário à missão de prestar bons serviços à população.

De acordo com relatos, servidores e parcela significativa da população de Rio das Antas vive um clima de indignação e revolta desde o início da gestão da prefeita, Gilvane de Moraes (PL). “O que deveria ser o início de uma administração voltada ao progresso e bem-estar do município tem se mostrado uma sequência de ações marcadas por perseguição política, humilhação pública e decisões arbitrárias contra servidores que não apoiaram a prefeita nas eleições municipais”, informam.

Relatos crescentes apontam que servidores públicos têm sido tratados com desrespeito e desprezo. Muitos foram removidos de suas funções sem justificativa plausível, sendo obrigados a mudar de sala e local de trabalho inúmeras vezes, com claro objetivo de causar constrangimento. Além disso, há registros de servidores sendo colocados “no banquinho”, deixados de lado sem nenhuma função ou utilidade prática, expostos diante de colegas e da comunidade local. Essas ações não apenas ferem a dignidade dos servidores, mas também prejudicam diretamente o funcionamento das repartições públicas e os serviços prestados à população.

Nesta quarta-feira, 8 de janeiro de 2025, a situação chegou a um novo nível de abuso: a demissão arbitrária de uma servidora aprovada em processo seletivo público. Essa profissional, que conquistou seu cargo por mérito e dedicação, foi desligada sem qualquer justificativa razoável, sem processo administrativo, sem direito à ampla defesa ou ao contraditório, ou seja, uma atitude autoritária que demonstra desprezo pelas leis e princípios básicos da administração pública.

Com ações realizadas ao arrepio da Lei, a gestão de Gilvane de Moraes parece estar mais interessada em retaliar e pisar sobre aqueles que ousaram apoiar seus adversários do que em governar para todos os cidadãos de Rio das Antas. Perseguir servidores é não apenas um ato de covardia, mas também uma demonstração de incapacidade de lidar com as diferenças políticas de maneira democrática e respeitosa.

Os servidores lutarão com todas as forças contra essas práticas condenáveis, que não podem ser aceitas ou normalizadas. Segundo eles, “a perseguição política é uma afronta à democracia e aos direitos fundamentais de todo trabalhador, especialmente daqueles que, no exercício de suas funções, são fundamentais para o funcionamento de serviços básicos do município. Além disso, o impacto dessas ações vai além dos servidores atingidos, refletindo negativamente no atendimento à população e no desenvolvimento do município.”

A oposição à administração municipal de Rio das Antas entende que o município precisa de união, trabalho e respeito, como disse a prefeita em sua posse, embora não seja isto que esteja acontecendo. “Não de perseguições, humilhações e arbitrariedades. A comunidade deve exigir explicações, responsabilização e uma mudança imediata de postura por parte da prefeita e de sua equipe. A administração pública deve ser um exemplo de ética, transparência e justiça, e não um palco para vinganças pessoais e demonstrações de poder”, afirmam.

Servidores e oposição pedem que a sociedade rioantense não se cale, pois é hora de agir, de denunciar, de cobrar respeito aos direitos dos servidores e de exigir que a gestão municipal trabalhe pelo bem de todos, independentemente de posições políticas ou preferências eleitorais. Afinal, o compromisso dos gestores municipais, tendo à frente a Chefe do Poder Executivo, é com o povo e não com sua própria vaidade e interesses pessoais.

O espaço está aberto, para que a administração, querendo, possa manifestar sobre o assunto.

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