Primeiros mapas indicam ventos de até 70 km/h e chuva volumosa
A semana que se inicia neste domingo, 7, poderá ser de temporais severos na região de Caçador, com ventos forte de até 70km/h, chuva volumosa, com granizo e raios. É o que preveem os principais serviços de meteorologia do País, que começam a emitir alertas.
O sistema irá provocar mudanças significativas no tempo em diversas regiões do Brasil, com tempestades severas e chuvas de até 160 milímetros.
Segundo previsão da Meteored, a baixa pressão que dará origem ao sistema começa a se intensificar no início da semana e já indica cenário favorável para tempo fechado e chuvas fortes sobre áreas extensas do país.
Até a noite de segunda-feira, 8, o processo de formação do novo ciclone estará em curso no Paraguai e no nordeste da Argentina, alterando totalmente as condições no Sul do Brasil, com risco de tempestades severas, chuvas volumosas e rajadas de vento que podem superar os 100 km/h.
Ciclone avança sobre o Sul e traz riscos de alagamentos e ventos de 100 km/h
A intensificação da baixa pressão irá estimular tempestades em toda a Região Sul, com potencial para raios, granizo e ventos acima de 100 km/h, aumentando o risco de transtornos.
O ciclone atuará sobre o oeste do Rio Grande do Sul na terça-feira, 9, gerando chuvas intensas e convecção profunda, o que pode resultar em grandes acumulados de precipitação em curto período e ocasionar alagamentos e transbordamentos de rios.
As chuvas também serão intensas em Santa Catarina e no Paraná, onde as rajadas devem superar 60 km/h durante a tarde, exigindo atenção redobrada da população. Na quarta-feira, 10, o sistema avança para a costa gaúcha e continua influenciando toda a Região Sul.
A quarta-feira tende a ser um dos dias mais críticos, com previsão de rajadas acima de 100 km/h no sul e leste do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, enquanto as chuvas seguem volumosas, com acumulados acima de 200 mm no extremo sul gaúcho. A quarta, também deverá ser o dia mais crítico para Caçador e região.
Os valores previstos incluem:
Pelotas (RS): 127 mm
Porto Alegre (RS): 50 mm
Chapecó (SC): 86 mm
Guarapuava (PR): 73 mm
Urubici (SC): 82 mm
No oeste de Santa Catarina e na faixa entre sudoeste e noroeste do Paraná, os acumulados podem superar os 70 mm e manter o alerta elevado para enchentes e deslizamentos.
O que diz a Defesa Civil de SC
TERÇA-FEIRA (9)
A terça-feira, 9, será de tempo muito instável em todo estado, em função da formação de um Ciclone Extratropical sobre o RS. O dia começa com chuva persistente e por vezes intensa na maioria das regiões catarinenses, especialmente nas áreas litorâneas e áreas serranas próximas. Ao longo do dia, além da chuva intensa, persistente e por vezes acompanhada de raios com elevados acumulados em curtos períodos de tempo, também há condições para temporais isolados com vendavais e granizo pelo estado. Os ventos do quadrante nordeste também se intensificam ao longo do dia no Litoral com rajadas entre 55 e 75 km/h. O risco é alto para ocorrências associadas a alagamentos e enxurradas e moderado a alto para destelhamentos, queda de galhos e árvores e danos na rede elétrica. As temperaturas variam menos que nos dias anteriores, com máximas próximas dos 27°C/29°C no Oeste e dos 24°C no Litoral.
TENDÊNCIA PARA OS PRÓXIMOS DIAS
Na quarta-feira, 10, o Ciclone Extratropical se aprofunda sobre o mar próximo da costa do RS e Uruguai, intensificando a pista de ventos do quadrante oeste em praticamente todas as regiões do estado, com rajadas entre 70 e 90 km/h (pontualmente próximas ou acima dos 100 km/h nas áreas mais altas) entre o Meio-Oeste e o Litoral, oferecendo risco alto a pontualmente muito alto para ocorrências associadas à destelhamentos, danos na rede elétrica e queda de galhos e árvores. A chuva diminui sobre o estado, mas ainda ocorre na forma de pancadas e acompanhadas de temporais isolados. Na quinta-feira, 11, o Ciclone se afasta gradativamente para alto mar, mas ainda favorece a ocorrência de rajadas entre 60 e 80 km/h entre o Meio-Oeste e o Litoral. O mar fica bastante agitado, com risco de ressaca, especialmente entre o Litoral Sul e Florianópolis.

