O levantamento Confederação Nacional dos Transportes, em 2024 e mostrou que 69% das rodovias pesquisadas em Santa Catarina apresentaram problemas
Um relatório de autoria da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), mostra a real situação das rodovias em Santa Catarina e coloca duas delas, estaduais, na região Meio -Oeste como “péssimo” e “ruim”, se referido à SC 350 desde a BR 153 até a BR 116 e à SC 135, entre Caçador e Tangará.
Com relação à SC 350, embora esteja recebendo obras paliativas de reparos, a trafegabilidade é horrível, colocando em risco os usuários.
As rodovias pavimentadas de Santa Catarina ainda enfrentam sérios desafios, com 69% da malha apresentando problemas, segundo a Pesquisa CNT de Rodovias 2024 divulgada nesta terça-feira, 19.
Embora o número represente uma melhora em relação ao ano passado, quando 72% das vias estavam em condições regulares, ruins e péssimas, é evidente que os avanços são insuficientes. Apenas 31% estão em um nível ótimo ou bom.
Os resultados estaduais fazem parte da Pesquisa CNT de Rodovias 2024 divulgada nesta quarta-feira, 19. A pesquisa é considerada o maior levantamento sobre infraestrutura rodoviária no Brasil.
A qualidade do pavimento, sinalização e geometria das vias, essenciais para a segurança e eficiência, continua comprometida em Santa Catarina.
Na maioria dos trechos pesquisados, como regulares, ruins ou péssimas: pavimento (61%), sinalização (65,1%) e a geometria da via (73,2%). Essa última está diretamente associada, entre outros fatores, à distância de visibilidade, à segurança para realizar ultrapassagens, velocidade máxima que o motorista pode atingir, greides, número e largura das faixas, acostamentos e curvas, entre outros.
Destaca-se negativamente a rodovia estadual SC-350: de Água Doce a Santa Cecília, classificada como péssima. As duas melhores avaliações foram rodovias concedidas: BR-101 entre Garuba e Passo de Torres e a BR-116 entre as cidades de Mafra e Capão Alto.
Essa realidade escancara a necessidade urgente de investimentos mais robustos e constantes. As melhorias não podem se limitar a intervenções pontuais, mas devem abranger um plano amplo de manutenção e modernização da infraestrutura.
A precariedade das rodovias não só aumenta os custos logísticos e de transporte, mas também coloca vidas em risco diariamente.
Além disso, uma malha rodoviária deficiente afeta diretamente a competitividade do estado, essencial para o escoamento de produtos e fortalecimento da economia regional.
Veja as melhores e piores rodovias de SC:
– BR-101: de Garuva a Passo de Torres – Concedida – Bom
– BR-116: de Mafra a Capão Alto – Concedida -Bom
– BR-470: de Navegantes a Campos Novos -Federal -Regular
– SC-163: de São Miguel do Oeste a Itapiranga -Estadual – Regular
– BR-153: de Água Doce a Concórdia – Federal -Regular
– BR-282: de Paraíso a Florianópolis -Federal – Regular
– BR-280: de São Francisco do Sul a Porto União – Federal – Regular
– SC-480: de São Lourenço do Oeste a Chapecó -Estadual – Regular
– SC-157: de São Lourenço do Oeste a Chapecó – Estadual – Regular
– SC-486: de Itajaí a Botuverá – Estadual – Regular
– SC-135: de Caçador a Tangará – Estadual – Ruim
– BR-158: de Maravilha a Palmitos – Federal – Ruim
– SC-283: de Mondaí a Concórdia – Estadual – Ruim
– BR-163: de Dionísio Cerqueira a São Miguel Do Oeste – Federal – Ruim
– SC-477: de Canoinhas a Indaial – Estadual – Ruim
– SC-305: de São Lourenço do Oeste a Guaraciaba – Estadual – Ruim
– SC-350: de Água Doce a Santa Cecília – Estadual – Péssimo
Com informações: ND+
Foto: Notícia Hoje/Arquivo