Polarização de candidatos de direita não estava nos planos de lideranças nacionais
Todo mundo sabe que o cenário político deste momento, dezembro de 2024, visando as eleições de 2026, está polarizado em Santa Catarina, entre o governador Jorginho Mello (PL) e o prefeito reeleito de Chapecó, João Rodrigues (PSD).
As consultas e apelos pela união dos dois candidatos de centro-direita já chegaram a Brasília e a São Paulo.
Em Brasília, o assunto está com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que jamais escondeu sua predileção pelos dois e ter que decidir entre os dois para apoiar um, pode até tirar Bolsonaro da campanha eleitoral em SC. Não restam dúvidas que Bolsonaro é um grande eleitor em SC.
Em São Paulo, o governador visitou o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que no plano nacional apoia Lula, mas é secretário de Tarcísio de Freitas (Republicanos). Há tempos que Kassab se equilibra neste muro.
A grande questão é a disputa entre dois candidatos de direita. Bolsonaro é do PL, mesmo partido de Jorginho, mas João Rodrigues é seu amigo de longa data e é um dos mais defendem o ex-presidente em SC. E agora?
Tem uma turma minoritária que quer a união dos dois, mas a maioria defende projetos próximos e que vença que fizer a melhora campanha.
Hoje, a tendência é de disputa, mas não dá para confiar 100%.
E ainda tem a esquerda, que com seus 25% (se tanto) poderá ir para o segundo turno contra um dos dois.