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Estudantes do MBA em Comércio Exterior da Uniarp participam de aula sobre exportação de madeira nos vagões do trem

A aula dentro do vagão foi acompanhada também pela museóloga Letíssia Crestani e pelo presidente do Instituto de Planejamento e Pesquisa de Caçador (IPUCC)

A segunda turma do MBA em Comércio Exterior da Uniarp realizou uma atividade pedagógica diferenciada dentro dos vagões reformados do trem que fica anexo ao Museu Histórico e Antropológico da Região do Contestado. Na atividade, organizada pela professora Dra. Juciele Marta Baldissarelli, o empresário Aurélio De Bortolo, presidente do Sindicato da Madeira, compartilhou com os estudantes a história de Caçador no comércio internacional de produtos madeireiros.

Graças a um projeto de reforma e restauração liderado pelo Sindicato da Madeira e apoiado por diversas empresas e voluntários locais, foi possível recuperar completamente o trem e seus vagões. A atividade foi viabilizada por intermédio da Lei Adote um Bem, da Prefeitura, que incentiva a comunidade a participar ativamente da conservação do patrimônio da cidade, permitindo restaurações e manutenções de bens históricos.

Durante a aula, o empresário Aurélio De Bortolo expressou grande satisfação ao ver os vagões sendo utilizados para fins educacionais. “É uma honra ver essas peças históricas servindo não apenas como lembretes de nosso passado, mas também como ferramentas ativas no ensino de nossa história e economia”, explicou.

A aula dentro do vagão foi acompanhada também pela museóloga Letíssia Crestani e pelo presidente do Instituto de Planejamento e Pesquisa de Caçador (IPUCC), Alexandre Schermach, cujas presenças contribuíram com insights adicionais sobre a conservação do patrimônio e o planejamento urbano.

Ao explicar sobre a finalidade pedagógica da aula, a professora Dra. Juciele destacou que a história dos vagões e da estrada de ferro é central para o entendimento da dinâmica regional da nossa economia relacionada a exportação de produtos. “Ela foi construída para conectar São Paulo ao Rio Grande do Sul, margeando o Rio do Peixe. A ferrovia foi um vetor crucial no desenvolvimento da região, facilitando a chegada de imigrantes e a exportação de madeira”, comentou.

A coordenadora da pós-graduação da Uniarp, professora Me. Tatiane Bernardy destacou a importância de conectar teoria e prática no ensino. “Essa atividade não só enriquece o conhecimento de nossos estudantes, mas também fortalece a ligação entre a educação e o patrimônio cultural de Caçador. Participar de momentos como este é extremamente gratificante e reafirma o compromisso da Uniarp com a educação e a cultura local”, disse.

Saiba mais

A maior peça do acervo ferroviário de Caçador é uma locomotiva Mogul “Maria Fumaça”, fabricação 1908, com dois vagões, um de passageiro e outro pagador, acervo da ferrovia do contestado inaugurada em 1910.

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