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Deputados debatem construção de nova rodovia paralela à BR-101

Projeto prevê nova autoestrada entre Joinville e Biguaçu

Uma rodovia estadual paralela à BR-101, entre Joinville e Biguaçu, no litoral norte catarinense, voltou a ser discutida pela Assembleia Legislativa na última terça-feira, 6. Com a inauguração do Contorno Viário da Grande Florianópolis, o tema retornou ao debate, pois o trecho apresenta os mesmos gargalos logísticos da região metropolitana da capital.

Os parlamentares discutiram os constantes congestionamentos, o tráfego pesado de caminhões e os acidentes que bloqueiam a rodovia por horas, impedindo a trafegabilidade.

O deputado Carlos Humberto (PL), da região de Balneário Camboriú, lembrou que já existe um projeto elaborado na gestão do ex-governador Carlos Moisés, que identificou três possíveis trajetos para a rodovia.

“Esta semana, iremos inaugurar o Contorno Viário da Grande Florianópolis. Felizmente, depois de muito atraso, o contorno se tornará uma realidade. Precisamos iniciar uma nova luta. Temos de lutar pelo contorno de Porto Belo a Joinville, porque a situação está muito pior, está intransitável”, advertiu o deputado.

Os deputados Camilo Martins (Podemos), Emerson Stein (MDB) e Sargento Lima (PL) também manifestaram apoio à obra. Orçada em cerca de R$ 2 bilhões em 2022, a obra tem uma extensão aproximada de 90 quilômetros e é uma alternativa a BR-101

Três opções de traçados

O Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), concluído em 2022 pela empresa Prosul, definiu, dessa forma, três traçados viáveis para essa nova rodovia. A Secretaria do Estado de Infraestrutura contratou o estudo por R$ 600 mil.

No EVTEA, analisou-se primeiramente a viabilidade técnica e ambiental da rodovia, considerando desapropriações e outras situações.

O projeto prevê 90 km com seis faixas (três no sentido norte e três no sentido sul) entre Joinville, no norte de Santa Catarina, e Biguaçu, na Grande Florianópolis. Além disso, prevê 41 km de marginais, nove viadutos, seis pontes e 11 contenções de encostas.

Por ser uma obra de grande porte, o projeto deve ser dividido em quatro lotes. Somente os projetos custam R$ 14 milhões. Estima-se, ainda assim, que a construção custará R$ 2 bilhões.

Com informações: Guararema News

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