Segurança

Atirador mata o pai, um irmão e um PM e é encontrado morto no RS

Morte ocorreu após as forças de segurança entrarem na casa onde estava o suspeito, na cidade de Novo Hamburgo

O atirador que matou três pessoas e feriu outras nove na cidade de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, foi declarado morto por volta das 8h30min. A morte foi confirmada pelo comandante da Brigada Militar, Cláudio Santos Feoli. Ele estava dentro da casa onde os disparos foram feitos.

Conforme informações da Brigada Militar, o atirador Edson Fernando Crippa, de 45 anos, já estava morto quando a polícia invadiu a residência. A hipótese é que ele tenha sido atingido durante tiroteio no momento da retirada das vítimas do local do crime.

O atirador vitimou o próprio pai Eugênio Crippa, 74 anos, o irmão, Everton Luciano Crippa, 49 anos, e o policial militar Éverton Kirsch Júnior, 31 anos. Ele ficou mais de nove horas dentro do local, efetuando vários disparos, enquanto os policiais faziam um cerco no entorno.

Denúncia de maus-tratos

Por volta de 23h desta terça-feira, 22, um casal de idosos acionou a Brigada Militar. Eles relataram ter sofrido maus-tratos do filho, que os estaria impedindo de sair de casa.

Ao avistar os policiais chegando ao local, Crippa efetuou uma série de disparos de arma de fogo, que atingiram cerca de 10 pessoas, entre familiares, agentes da BM e da Guarda Municipal. O pai do atirador, Eugênio Crippa, 74 anos, e o policial militar Éverton Kirsch Júnior, 31 anos, foram atingidos e morreram.

A ocorrência se estendeu por toda a madrugada. Sete policiais ficaram feridos, além de quatro familiares do atirador e um guarda municipal.

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Brigada Militar auxiliou no resgate das pessoas que estavam na residência. As vítimas foram levadas para o Hospital Municipal de Novo Hamburgo.

Crippa efetuou os disparos do interior da residência. A BM montou um cerco em torno do local, que se mantém ao longo da manhã desta quarta-feira, 23.

Governador se manifesta

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, se manifestou em solidariedade à morte do policial militar. “O soldado Everton, com apenas 31 anos, deu sua vida para proteger a sociedade gaúcha. Ele era esposo, pai de um bebê de 45 dias e, acima de tudo, um herói. Que sua coragem e dedicação nunca sejam esquecidas. Meus sentimentos à família e o desejo de rápida recuperação aos feridos”.

Fonte: NSC

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