“Acolher para Proteger” avança na atenção às vítimas de violência doméstica em Caçador
Vara Criminal e Uniarp trabalham juntas no enfrentamento da violência de gênero
Neste mês dedicado a sensibilizar a sociedade sobre a importância de prevenir e enfrentar a violência doméstica e familiar, além de divulgar a Lei Maria da Penha, que completou 18 anos na última quarta-feira, 7, a comarca de Caçador aponta que houve um incremento no número de mulheres atendidas pelo projeto “Acolher para Proteger”. Implantado em 2023, o projeto objetiva reduzir a reincidência de violência doméstica e familiar, além de fortalecer a rede de apoio às vítimas na região.
A iniciativa surgiu como resposta ao número cada vez maior de casos de violência contra a mulher. Proposto pela Vara Criminal de Caçador, sob a tutela da magistrada titular à época, Rafaela Volpato Viaro, o projeto conta com o apoio da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (Uniarp). Com a colaboração do curso de psicologia, o “Acolher para Proteger” disponibiliza suporte psicossocial, ao abordar a complexidade e a multifacetada violência contra o gênero feminino, essencial para a recuperação das vítimas.
A unidade aponta que em seu primeiro ano de funcionamento, o projeto realizou 41 atendimentos, e desde janeiro deste ano, já foram contabilizados outros 36 atendimentos, o que demonstra o incremento da eficácia e compromisso do projeto, além da adoção da comunidade. “O Projeto Acolher para Proteger é mais um exemplo da necessidade de ações coordenadas e dedicadas, geradoras de um ambiente mais seguro e acolhedor para as vítimas que, por fim, trazem mudanças positivas e duradouras na sociedade”, destaca a chefe de cartório, Anemari Socreppa.
Como funciona
Quando a vítima comparece em cartório para manifestar interesse em retirar a medida protetiva deferida, é agendada uma data para atendimento psicológico no Fórum. Após o primeiro momento, um acadêmico de psicologia responsável pelo acolhimento agendará outros dois atendimentos, se necessário, para restabelecer a segurança emocional da vítima. Caso haja necessidade de mais atendimentos, a unidade a encaminha ao Núcleo de Psicologia da Uniarp.
Fonte: Assessoria Imprensa do TJSC