Com Carol de Toni vista como favorita, Amin poderá mirar acordo pela reeleição
Conversando com lideranças políticas e populares, a maioria dá como certa a eleição da deputada federal mais votada nas últimas eleições, Carol de Toni (PL), abençoada por Jair Bolsonaro e pelo governador Jorginho Mello, ambos do PL.
A expectativa é de que ela ganhe o primeiro voto (visto que são dois votos, um para cada vaga) de grande parte do eleitorado de Santa Catarina, podendo fazer uma votação histórica.
Já a segunda vaga tem merecido análises e cálculos de vários partidos e entra nas articulações pelas possíveis coligações.
Jorginho engavetaria o projeto da deputada estadual Ana Campagnolo (PL), candidata à Alesc mais votada nas últimas eleições, para ter Esperidião Amin (PP) na chapa, mas a engenharia não seria tão simples.
O governador luta para ter a federação que envolve o Progressistas (PP) e o União Brasil em sua coligação, porém, mesmo como PP aceitando, o deputado federal Fábio Schiochet, presidente do União Brasil em SC, esteve em Chapecó quando João Rodrigues (PSD) lançou sua pré-candidatura e fez discurso de apoio. Tudo bem, que na semana passada esteve com Jorginho, mas há uma dúvida no ar, sobre qual será o caminho da federação.
O problema de Amin, hoje, para aderir ao projeto do governador, é ter o MDB na condição de vice de Jorginho (o que parece provável). Ele teme e com razão, que o MDB não dê a ele o segundo voto para o senado, colocando sua reeleição em risco.
É evidente que João Rodrigues vai buscar um nome de peso para o Senado, que o ajude em todo o estado e aí, haveria uma disputa aberta com Amin, com resultados imprevisíveis.