Corpo da advogada Karize Fagundes ainda não foi encontrado
Para o delegado Marcelo Colaço, caso é complexo e existem materiais sob análise pericial
O delegado Marcelo Colaço, responsável pela investigação do crime em que a advogada Karize Fagundes foi morta em sua casa no bairro Gioppo, em Caçador, disse que o caso é muito complexo, pois o suspeito que se encontra preso em Guaíra, no Paraná, se mantém calado.
“As informações que temos são aquelas dos rapazes amigos dele que procuraram a polícia. Algumas roupas com sangue foram encontradas a 90 quilômetros de Palmas, no Paraná. Todo este material destas roupas ensanguentadas e o sangue encontrado no carro, bem como os outros objetos, foram enviados para a perícia”, destacou.
O delegado disse ainda que os aparelhos celulares e outros eletrônicos já foram recebidos em Caçador e enviados para a perícia.
“O corpo, entretanto, não foi localizado. Por ora não existem elementos que nos façam concluir que Karize está morta, o que a perícia – nos próximos dias – poderá confirmar ou descartar. Existem vários linhas de investigação, partindo de um feminicídio, e não podemos abandonar nenhuma delas”, afirmou.
Sobre o segundo homicídio citado pelo autor em áudio gravado pelos amigos, Colaço afirma que essa hipótese está descartada. A polícia suspeita que o segundo homicídio, que seria de um possível amante de Karize, possa ter sido criado para tentar justificar a realização do crime.
Marcelo Colaço disse que o suspeito foi ouvido apenas uma vez e ficou em silêncio e que os trâmites para que ele seja trazido para Caçador já foram providenciados. A justiça de Caçador já decretou a prisão preventiva do suspeito.